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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Acupuntura Quântica.

Imagine que tudo de material que está a sua volta já foi o sonho de alguém; alguém sonhou e depois tornou esse sonho realidade, não em passos gigantescos, mas em pequenos sonhos, muito próximos, que foram se materializando aos poucos. Tudo que vemos a nossa volta não tem nada de fantástico, são sonhos que vamos sonhando e realizando, a medida que nossa mente vai evoluindo em sua filosofia e ciência e aceitando coisas que antes eram consideradas tabus ou mitos. Uma descoberta só vem realmente à tona, quando nosso cérebro está preparado para aceitá-la, pois antes disso ela fica no campo dos tabus, misticismo e crenças. Simples assim.

Tudo que pode ser sonhado, pode ser transformado em realidade.


"Cogito ergo sum". René Descartes

Para tentar explicar a acupuntura segundo a física quântica, temos que levar alguns fatores em consideração.
AGORA SABEMOS, E PODEMOS DEMONSTRAR, QUE A LUA NÃO ESTÁ LÁ, SE NINGUÉM ESTIVER OLHANDO.” N. David Mermin
A frase acima resume muito bem o que seja a física quântica, e quando começarmos a entender o significado dessa frase, é sinal que já estaremos no caminho certo.
Em minha opinião, acupuntura quântica não existe.
Temos acupuntura e temos física quântica e são coisas distintas. Vejo muitos sites, cursos, livros, todos falando de acupuntura quântica, usando esses novos termos que a mídia leiga tenta pregar por aí como novos recursos terapêuticos. Mas nada disso ainda existe. É uma utopia.
A partir da década de 20 começaram experimentos que cada vez mais descobriam como as partículas ínfimas da matéria se comportavam, e uma série de teorias foram ganhando corpo e literalmente desbancando as teorias de Albert Einstein. A principal delas foi a dualidade de uma partícula em se comportar como onda e como partícula; laboratórios de física avançada conseguem provar que uma partícula sabe com antecedência a um experimento científico se ela deve se comportar como onda ou como partícula, dependendo da experiência que um observador adote, terapeuta, no nosso caso.
Hoje, o que temos de mais concreto em termos de física quântica é sabermos que o mundo tal qual o conhecemos não é feito de partículas, mas sim de energia, pois quando chegamos no ínfimo pedaço de matéria, descobrimos que não há matéria lá, tudo que existe é uma probabilidade de um pedacinho dela estar por ali, de acordo com o principio da incerteza (ou conhece-se a posição, ou conhece-se a velocidade da matéria (partícula); nunca ambas), e esta probabilidade só virá a ser uma certeza (materialidade) se você, que está fazendo o experimento, olhar para aquele pedacinho de energia naquele momento, que seria o que mais nos aproxima da “intenção” do observador. E mais do que isso, essa energia também não é importante, mas sim a quantidade de conexões que ela estabelece ao redor de si. Veja o caso de um átomo, rodeado de elétrons que se une (pelos elétrons) a outros átomos, formando compostos cada vez maiores. Esse encadeamento, não dos elétrons, mas de sua energia propriamente dita, é que faz com que cada ser vivo se conecte a outro, numa espécie de “efeito borboleta” - como no filme. A vida nada mais é, então, do que um sistema inteligente constantemente evoluindo. Richard Dawkins tem uma teoria (explicada em detalhes nos seu livro: O Gene Egoísta) de que a única coisa viva que existe é o DNA e que nós somos apenas a “capa” que sofre uma constante evolução desse DNA. Nossa mente é muito limitada para perceber isso, essa complexidade toda de interconexões, e somente algumas vezes temos alguns breves insights disso, como outro dia assisti num clipe do youtube (http://www.youtube.com/watch?v=2lXh2n0aPyw ): colocaram numa escadaria de metrô, um sensor que emitia uma nota musical cada vez que alguém pisasse. Com o passar do dia, algumas poucas pessoas que ali pisavam causavam sons estridentes e sem sentido, mas quando se acelerou a câmera, para muitas “rotações por minuto” pode-se perceber um som que não era ruim, parecia um som um pouco mais inteligente; claro, para a maioria das pessoas soou apenas como uma curiosidade engraçada, mas o que era um “caos”, quando visto numa nova perspectiva, passou a representar uma mais “inteligente”. A vida é mais ou menos isso, ela está muito interligada a tudo que a rodeia, e fica muito difícil entende-la se começarmos a fragmentá-la demais, precisamos sim é olhá-la mais holisticamente.
Mas, voltando ao assunto, a física de hoje, já fala que a realidade não é o que aparenta ser, mas sim que nosso mundo é um mundo apenas de energia e probabilidades, e que quando focamos nosso pensamento para algo que realmente queremos, isso acaba acontecendo, pois MATERIALIZAMOS NOSSA INTENÇÃO. E este é princípio que rege a base de nossas terapêuticas ditas por “terapia quântica”, em outras palavras, “tudo que pode ser pensado, pode ser realizado.”
A ciência atual, incluindo aqui a medicina, está vivendo um paradigma que não mais consegue sustentar-se, pois sua premissa é baseada na ganância e interesse capitalista que não dizem respeito propriamente à saúde, nem à ciência (vide aqui o último texto do meu blog: http://caminhosdaenergia.blogspot.com/2011/12/medicina-e-ciencia-uma-uniao-que-da-ate.html ). Estamos vivendo um inicio de milênio com a medicina ocidental em crise. Não se cura o câncer, mas apenas extirpa-se o tumor; não se cura a AIDS, apenas prolongamos a vida; não se cura a gripe, apenas nos entupimos de remédio para abafar seus efeitos; não tratamos as causas sociais das doenças ortopédicas, mas apenas fazemos cirurgias milionárias para consertar defeitos; estamos indo para a velhice cheios de doenças degenerativas, pois são o ganha-pão de uma indústria que não tem interesse em curar ninguém.
As mudanças de paradigmas já começam a dar sinais evidentes que estão ocorrendo e, claro, isso aparece com novas descobertas científicas, com especial importância aqui, a física quântica.
A física quântica trás um novo conceito de que você mesmo é responsável por sua saúde, através da sua força de vontade - se é que a população do planeta conhece o que é isso -, de sua intenção, do foco que você dá aos rumos da sua vida.
Mas, como alguém já falou outro dia: “- tá, mas e daí? o que ocorre na prática?”
A resposta é simples: não ocorre nada!
Os conceitos dessa nova física, dessa nova filosofia, dessa nova religião estão apenas se formando. As bases estão ainda se estabelecendo e não há uma situação concreta onde elas possam ser aplicadas. As próximas décadas, provavelmente, serão cruciais com novas descobertas e transformações dessas teorias em terapêuticas úteis e haverá um longo caminho até que toda essa teoria (nova filosofia ou nova ciência) venha a finalmente se converter numa nova racionalidade médica para esse novo milênio.
Não gosto muito de citar a mídia, pois ela é manipulativa, mas é forma mais usual que a população menos instruída têm de terem sua opinião formada, e dentro deste conceito podemos assistir a muitos filmes que nos abrem um pouco a mente para essas ideias, como cito então:
“O Segredo”: filme ruim, detestei, parece que só queria fazer marketing para vender um livro;
“Quem Somos Nós”: este teve uma abordagem um pouco melhor, com melhores entrevistas, e explicou melhor a teoria quântica;
“The Living Matrix”: na mesma linha do “Quem Somos Nós”, e ajuda a consolidar melhor alguns conceitos.
Alguns filmes de produção milionária mexem muito com a gente e um deles certamente foi Matrix, pois em termos de física quântica, a coisa é exatamente aquilo.
Faça uma experiência: imagine-se tentando arrancar uma árvore gigantesca do seu quintal: você nem consegue imaginar que ela possa sair dali; e imagine arrancando uma mudinha pequena do tamanho da mão: fácil, não é?
Agora compare: existem alguns conceitos em nossa mente, que vêm sendo passado a gerações e não vamos conseguir mudar, tal qual não conseguiríamos arrancar aquela árvore gigantesca. Imagine dizer para alguém que viveu no ano 1000 dC que a Terra girava em torno do sol; ou dizer que poderíamos transmitir som e imagem através do ar, para qualquer lugar do planeta; ou mesmo viajar de avião. A mente daquelas pessoas não estava preparada para aquilo ainda, e não havia conceitos teóricos suficientes para explicar tudo de uma maneira racional. Toda aquela “ciência”, então, seria considerada bruxaria.
Não existe ainda uma maneira racional de explicar a física quântica, pois os conceitos estão apenas se formando.
Podemos dizer que o “pensar positivo” influencia no tratamento, que PLACEBO cura tal qual remédio o faz, que doentes terminais ficam curados depois que passam por tratamento alternativo, ou mesmo quando se entregam a alguma religião. Tudo isso faz certo sentido e recebe, claro, algum apoio do que hoje chamamos de “terapias por cura quântica”; mas de fato não existe nada real ainda ligando uma coisa a outra.
Tudo gira em torno de falácias; terapias ditas quânticas, quando submetidas a comprovações científicas, mostram-se tão eficazes quanto outra qualquer.
Sobre as pesquisas em livros.
Usar referências bibliográficas no final de um livro como partida para outras pesquisas é uma ótima ideia, mas não esqueçamos de que estas referências são inúmeras e como hoje em dia todos queremos mostrar serviço, então será um tal de “copiar, colar” gigantesco lá na sessão de bibliografia dos livros. E, também, muito livros já foram lidos há muito tempo pelo autor, que o ajudou, provavelmente, a montar suas ideias iniciais para o assunto que ele escreve. A melhor fonte ocorre quando o autor cita a referência dentro do próprio livro que escreve.
Os livros que chegam no Brasil, sobre física quântica, são realmente muito poucos, eles tem referências bibliográficas extensas. Quando procuramos por essas referências, quase não encontramos nada em nossas bibliotecas, ou livrarias, para comprar. Pode-se comprar em inglês, na internet, mas sairia muito dispendioso comprar vários livros que nem se conhece, não é mesmo? Por esse motivo, que eu, e algumas outras pessoas insistimos que vale a pena investir em pesquisas científicas, pois elas colocam um acervo adicional em nossas referências bibliográficas. Hoje, cada vez mais encontramos artigos científicos em base de dados para consultas e compras. Você compra pela internet apenas o artigo que te interessa, o que não deixa de ser muito vantajoso para todos que se interessem por pesquisas, por isso, também precisamos saber o que estamos adquirindo, nesta área. Então vale a pena pesquisar em banco de dados da internet ou revistas científicas especializadas, pelo artigo que te interessa. E esse, sem dúvida, seria um motivo adicional para uma faculdade brasileira investir num curso de acupuntura: fonte de renda adicional, já que a acupuntura é a ciência que mais se aproxima da teoria quântica.
Estou com dois livros do Fritjof Capra: “O Ponto de Mutação” e “O Tao da Física”.
Ainda não li O Ponto de Mutação, mas, segundo a crítica, é uma continuação do Tao da Física, porém falando sobre assuntos que o primeiro não abordou, seria uma espécie de complementação necessária; não posso comentá-lo ainda.
Li O Tao da Física. O foco do livro, segundo meu ponto de vista, são justamente dois tópicos que nos interessam mais: ciência e filosofia. O cara é um físico excelente, que não recebeu mais verbas, pois se afastou um pouco da ciência tradicional indo então de encontro ao que chamamos de “místico”. Ele tem explicação coerente e fundamentada para muitas das descobertas que se fizeram, a ainda fazem, no campo da física das partículas, e trás estas explicações de uma maneira muito didática e fácil para nós, leigos. Ao longo de todo o livro ele traça um paralelo com o que chamamos de conhecimento místico, explicando a filosofia envolvida nos conhecimento dos grandes sábios do oriente e outras culturas também.
Acho o Tao da Física um grande livro de se ler, principalmente para quem é acupunturista e gosta de ciência. Em poucas décadas, com o avanço do que chamamos de física quântica, esse conhecimento se tornará factível e o veremos surgir em termos de terapias adaptadas as nossas necessidades e entendimento, em cima desse novo paradigma que está se formando. Mas mais do que isso, o livro abre nosso campo de entendimento para o que chamados, como já dito, de racionalidades médicas, pois ele explica a filosofia chinesa e indiana como duas coisas distintas, e fazendo parte de sistemas filosóficos também distintos.
Um outro livro que eu não deixaria de ler é “Anais de um simpósio imaginário (entretenimento para cientistas)”, de um autor brasileiro, Beto Hoise. Estou acabando este livro agora, e claro, vou lê-lo novamente, agora, fazendo minhas próprias anotações. O autor mostra claramente as dificuldades éticas em que os físicos estão envolvidos hoje em dia, pois sabem que existe um amplo campo de pesquisa se abrindo em torno do que a gente chama de místico ou paranormal e não podem falar disso abertamente, pois estão presos a velhos conceitos de ciência, além do que, deixariam de receber verbas para suas pesquisas. Tudo isso, de alguma forma, vai ao encontro do que chamamos acupuntura, pois para explicar o que é o Qi (uma energia que flui por canais que não vemos) é preciso de uma outra base científica. O livro também trás muita informação de descobertas científicas e um entendimento novo do que chamamos ciência, tanto que o último texto que coloquei em meu blog são palavras, na íntegra, do próprio autor. Leia-o para se posicionar melhor no nosso conceito de ciência. Trás em seu interior, também, referência a muitas obras importantes, que lhe ajudarão a ter uma melhor perspectiva do que seja ciência, hoje em dia.
Tenho um livro que comecei a ler também, em pdf, que chama-se “O Universo Holográfico”, de Michael Talbot. Excelente livro, já o estou providenciando para minha estante.
Enfim, são todos livros ligados à ciência e à filosofia de uma maneira indireta, que ajudam a gente a navegar por um novo campo de estudos que se abre para o próximo milênio, e é em cima de novo campo, que se abrirão possibilidades de melhores explicações para nossa acupuntura, tanto que a medicina também já começa a pensar nisso através da sua Medicina Energética.






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