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sábado, 28 de abril de 2012

"Koan".


Aos leitores mais atentos minhas sinceras desculpas, pois se torna cada vez mais difícil separar política de ciência, já que no Brasil elas parecem andar de braços dados.

Perambulando pelas redes sociais, nos noticiários da mídia leiga, em conversas formais ou informais,  em livros e periódicos, enfim, pelos meios de comunicação que nos são acessíveis, vemos cada vez mais aterrorizados campanhas bem articuladas contra o sistema médico oficial; isto não está ocorrendo à toa. Esta classe profissional parece estar montada em cima de uma estrutura que a todos quer dominar e expandir seus limites. Aqui mesmo no meu blog já coloquei outras informações sobre este domínio médico em cima de todas as questões que envolvem a saúde.
Atualmente, a medicina do Brasil está movendo seus tentáculos para abocanhar as diversas terapias naturais que crescem vertiginosamente dentro do sistema de saúde. E ela faz isso por um único motivo: dominar, para tentar sucatear depois, pois o avanço dessas terapias  não vai ao encontro dos interesses da indústria milionária que sustenta este sistema científico de saúde. A bola da vez agora parece ser a acupuntura

Percebemos cada vez com mais clareza que a medicina ocidental, a dita medicina científica, caminha para uma exaustão. A grande verdade é que a medicina não cura nada, mas apenas nos torna mais dependentes de um sistema cuja manutenção é extremamente cara..
O sistema médico oficial ocidental do Brasil, que funciona da mesma maneira na totalidade dos países do mundo onde é implantado, e que é a porta de entrada para a pessoa doente no sistema de saúde, não sabe exatamente o que é saúde nem entende as diversas racionalidades médicas. Suas academias ensinam médicos apenas a serem agressivos em suas condutas: classificam e tratam a patologia (não o doente) segundo seus ensinamentos. Estes ensinamentos são limitados apenas a técnicas cirúrgicas (remoção) e quimioterapia (agressão) de eficácia duvidosa (pois o interesse manipulativo da indústria da saúde é o de apenas criar dependência aos seus produtos).
O ser humano tem uma resistência natural a enfermidades que o torna capaz de se auto curar; seu sistema imunológico, quando fortalecido, é capaz de resolver muitas patologias e condições de trauma; sob este aspecto todo o contexto da aplicação de vacinas, realização de cirurgias e indicação de quimioterapia (remédios) deveria ser repensado. A dependência ao sistema de saúde nos torna fracos, medrosos, desesperançosos; nosso corpo debilitado é ineficiente para se auto curar e o ciclo se repete continuamente. A visita ao médico apenas ratifica esta situação, pois este profissional só sabe representar os interesses da indústria ao qual ele está inserido, mesmo que inconscientemente. O médico atual está praticamente proibido de enviar um paciente para uma auto-hemoterapia, dietoterapia, acupuntura, florais, chás e ervas naturais, e uma infinidade de outras terapias naturais que apenas reforçariam o sistema imunológico do paciente aumentando sua resistência e promovendo a auto cura. E tudo isso por que não existe “comprovação científica”. Esta comprovação nunca vai existir, pois a isto se sobressai um intrincado jogo de interesses funcionando, que é o que fundamenta toda a nossa medicina e que orienta este sistema de “comprovação científica” apenas para avanços tecnológicos  que culminem com “lucro”. Pesquisa científica, hoje, não tem a ver com ciência, mas sim com tecnologia e lucro.

Como romper com este sistema doente?

Isto não vai acontecer tão cedo, pois somos todos muito fracos e só sobrevivemos se tivermos algo, ou alguém,  em quem acreditar – e alguns grupos sabem manipular esta questão muito bem. Apesar de tudo isso, muito incipientemente vamos observando algumas mudanças acontecendo; alguns novos avanços na ciência, algumas mentes privilegiadas vão rompendo seus silêncios, alguns grupos inquietados começam a se mexer, algumas novas regras e comportamentos começam a ser repensados.
Tempos de mudanças sempre nos propiciam momentos de aprendizagem, são oportunidades de evoluirmos. Com um sistema médico doente, novos comportamentos da sociedade começam a se desenvolver.

Mas você não consegue ver tudo isso, não é mesmo? Tudo parece uma fábula, não é assim? Como é difícil romper com nossos vínculos, com nossas crenças, com nossos preconceitos. Por toda nossa vida sempre nos disseram o que é certo, qual o caminho devemos escolher, sempre nos deram tudo na mão, e sempre achamos que queriam nosso bem.
Mas agora, quando você começa a pensar por você mesmo, todas estas dúvidas lhe afloram à mente.
- E agora, José, o que fazer? ... 
- Devo sair da minha caverna segura e tentar descobrir o que realmente existe lá fora? Ou é conveniente ficar aqui no quentinho aceitando as coisas como elas são?

Há alguns anos, não muitos, li um livro bem interessante:
- O Porco Filósofo, de Julian Baggini.
Este livro trás 100 situações, que são verdadeiras experiências de pensamento, onde você é obrigado a se afastar da racionalidade do dia-a-dia para se colocar em situações surreais, e que têm por objetivo apenas testar até onde você pode ir com seus tabus e preconceitos, no trato de questões que envolvem ética. É uma experiência filosófica que vale à pena ser praticada. Vivemos em uma sociedade que obedece a determinadas regras e preceitos, fazemos o que nos mandam fazer achando ser a coisa certa, mas até que ponto isso pode ser certo? Somos criados dentro destas regras e elas parecem fazer sentido para nós; portanto, só conseguiremos criticá-las se nos afastarmos um pouco destas regras e abrirmos mais a nossa mente para novos conceitos.
A sociedade dominante sempre procurou afastar as pessoas do conhecimento, dando apenas o básico, um pouco de pão e circo, para que a caverna fique confortável. Alguns governos, burros, não dão nem este básico, e então sua sociedade acabar rompendo o sistema colocando um novo líder que acabará por repetir os mesmos erros. Mas, na busca pelo conhecimento, vamos abrindo nossa mente para novas ideias e para novos entendimento de como tudo funciona e assim – aqui falo na ciência – novos paradigmas vão se estabelecendo.
Muitas coisas ainda não estão claras o suficiente, mas, em meu ponto de vista, vejo hoje que a ciência e a saúde estão chegando a uma encruzilhada e aqui temos a coexistência de dois paradigmas na saúde: um deles afirmando que hoje em dia a ciência pode curar tudo com seus recursos tecnológicos reduzindo o homem apenas a uma máquina; e outro dizendo que o homem pode tudo e é o centro do universo, pois ele é composto da mesma forma que o resto das coisas são compostas e está completamente integrado ao seu meio ambiente.
A meu ver, os novos recursos e descobertas da ciência, em especial a física quântica, estão nos impulsionando para entendermos melhor do que somos feitos e de como funcionamos (uma visão ainda muito mecanicista), mas, para preparar melhor nossa mente para enfrentarmos esses novos paradigmas, somente mesmo nos aventurando pelos caminhos complexos dos Koans.
 

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