Aos leitores mais atentos minhas
sinceras desculpas, pois se torna cada vez mais difícil separar política de
ciência, já que no Brasil elas parecem andar de braços dados.
Perambulando pelas redes sociais,
nos noticiários da mídia leiga, em conversas formais ou informais, em livros e periódicos, enfim, pelos meios de
comunicação que nos são acessíveis, vemos cada vez mais aterrorizados campanhas
bem articuladas contra o sistema médico oficial; isto não está ocorrendo à toa.
Esta classe profissional parece estar montada em cima de uma estrutura que a
todos quer dominar e expandir seus limites. Aqui mesmo no meu blog já coloquei
outras informações sobre este domínio médico em cima de todas as questões que
envolvem a saúde.
Atualmente, a medicina do Brasil
está movendo seus tentáculos para abocanhar as diversas terapias naturais que
crescem vertiginosamente dentro do sistema de saúde. E ela faz isso por um
único motivo: dominar, para tentar sucatear depois, pois o avanço dessas
terapias não vai ao encontro dos
interesses da indústria milionária que sustenta este sistema científico de
saúde. A bola da vez agora parece ser a acupuntura
Percebemos cada vez com mais
clareza que a medicina ocidental, a dita medicina científica, caminha para uma
exaustão. A grande verdade é que a medicina não cura nada, mas apenas nos torna
mais dependentes de um sistema cuja manutenção é extremamente cara..
O sistema médico oficial
ocidental do Brasil, que funciona da mesma maneira na totalidade dos países do
mundo onde é implantado, e que é a porta de entrada para a pessoa doente no
sistema de saúde, não sabe exatamente o que é saúde nem entende as diversas
racionalidades médicas. Suas academias ensinam médicos apenas a serem
agressivos em suas condutas: classificam e tratam a patologia (não o doente)
segundo seus ensinamentos. Estes ensinamentos são limitados apenas a técnicas
cirúrgicas (remoção) e quimioterapia (agressão) de eficácia duvidosa (pois o
interesse manipulativo da indústria da saúde é o de apenas criar
dependência aos seus produtos).
O ser humano tem uma resistência
natural a enfermidades que o torna capaz de se auto curar; seu sistema
imunológico, quando fortalecido, é capaz de resolver muitas patologias e
condições de trauma; sob este aspecto todo o contexto da aplicação de vacinas,
realização de cirurgias e indicação de quimioterapia (remédios) deveria ser
repensado. A dependência ao sistema de saúde nos torna fracos, medrosos,
desesperançosos; nosso corpo debilitado é ineficiente para se auto curar e o
ciclo se repete continuamente. A visita
ao médico apenas ratifica esta situação, pois este profissional só sabe
representar os interesses da indústria ao qual ele está inserido, mesmo que
inconscientemente. O médico atual está praticamente proibido de enviar um
paciente para uma auto-hemoterapia, dietoterapia, acupuntura, florais, chás e
ervas naturais, e uma infinidade de outras terapias naturais que apenas
reforçariam o sistema imunológico do paciente aumentando sua resistência e
promovendo a auto cura. E tudo isso por que não existe “comprovação
científica”. Esta comprovação nunca vai existir, pois a isto se sobressai um
intrincado jogo de interesses funcionando, que é o que fundamenta toda a nossa
medicina e que orienta este sistema de “comprovação científica” apenas para
avanços tecnológicos que culminem com
“lucro”. Pesquisa científica, hoje, não tem a ver com ciência, mas sim com
tecnologia e lucro.
Como romper com este sistema
doente?
Isto não vai acontecer tão cedo,
pois somos todos muito fracos e só sobrevivemos se tivermos algo, ou
alguém, em quem acreditar – e alguns
grupos sabem manipular esta questão muito bem. Apesar de tudo isso, muito incipientemente
vamos observando algumas mudanças acontecendo; alguns novos avanços na ciência,
algumas mentes privilegiadas vão rompendo seus silêncios, alguns grupos inquietados
começam a se mexer, algumas novas regras e comportamentos começam a ser
repensados.
Tempos de mudanças sempre nos propiciam
momentos de aprendizagem, são oportunidades de evoluirmos. Com um sistema
médico doente, novos comportamentos da sociedade começam a se desenvolver.
Mas você não consegue ver tudo
isso, não é mesmo? Tudo parece uma fábula, não é assim? Como é difícil romper
com nossos vínculos, com nossas crenças, com nossos preconceitos. Por toda
nossa vida sempre nos disseram o que é certo, qual o caminho devemos escolher,
sempre nos deram tudo na mão, e sempre achamos que queriam nosso bem.
Mas agora, quando você começa a
pensar por você mesmo, todas estas dúvidas lhe afloram à mente.
- E agora, José, o que fazer? ...
- Devo sair da minha caverna segura e tentar descobrir o que realmente existe lá
fora? Ou é conveniente ficar aqui no quentinho aceitando as coisas como elas são?
Há alguns anos, não muitos, li um livro bem interessante:
- O Porco Filósofo, de Julian Baggini.
- O Porco Filósofo, de Julian Baggini.
Este livro trás 100 situações,
que são verdadeiras experiências de pensamento, onde você é obrigado a se
afastar da racionalidade do dia-a-dia para se colocar em situações surreais,
e que têm por objetivo apenas testar até onde você pode ir com seus tabus e
preconceitos, no trato de questões que envolvem ética. É uma experiência filosófica que vale à pena ser praticada.
Vivemos em uma sociedade que obedece a determinadas regras e preceitos, fazemos
o que nos mandam fazer achando ser a coisa certa, mas até que ponto isso pode
ser certo? Somos criados dentro destas regras e elas parecem fazer sentido para
nós; portanto, só conseguiremos criticá-las se nos afastarmos um pouco destas
regras e abrirmos mais a nossa mente para novos conceitos.
A sociedade dominante sempre
procurou afastar as pessoas do conhecimento, dando apenas o básico, um pouco de
pão e circo, para que a caverna fique confortável. Alguns governos, burros, não
dão nem este básico, e então sua sociedade acabar rompendo o sistema colocando
um novo líder que acabará por repetir os mesmos erros. Mas, na busca pelo
conhecimento, vamos abrindo nossa mente para novas ideias e para novos
entendimento de como tudo funciona e assim – aqui falo na ciência – novos
paradigmas vão se estabelecendo.
Muitas coisas ainda não estão
claras o suficiente, mas, em meu ponto de vista, vejo hoje que a ciência e a
saúde estão chegando a uma encruzilhada e aqui temos a coexistência de dois
paradigmas na saúde: um deles afirmando que hoje em dia a ciência pode curar
tudo com seus recursos tecnológicos reduzindo o homem apenas a uma máquina; e
outro dizendo que o homem pode tudo e é o centro do universo, pois ele é
composto da mesma forma que o resto das coisas são compostas e está
completamente integrado ao seu meio ambiente.
A meu ver, os novos recursos e descobertas da
ciência, em especial a física quântica, estão nos impulsionando para
entendermos melhor do que somos feitos e de como funcionamos (uma visão ainda
muito mecanicista), mas, para preparar melhor nossa mente para enfrentarmos esses
novos paradigmas, somente mesmo nos aventurando pelos caminhos complexos dos
Koans.
Para Twitter, clipe uma vez apenas (login):
Tweet
É preciso clicar 2x no "curtir"
(uma para logar e outra para curtir):
Nenhum comentário:
Postar um comentário